quinta-feira, 20 de outubro de 2011

A ORAÇÃO E O JUÍZ INJUSTO





COMENTÁRIO DO EVANGELHO
Por Frei Severino Fernandes de Sousa, OFM

Lc. 18, 1 – 8
A ORAÇÃO E O JUÍZ INJUSTO.

Jesus contou uma parábola para a humanidade de todos os tempos, a fim de que todos compreendam a bondade e a justiça de Deus. Nessa parábola do Evangelho de hoje Jesus conta do Juiz injusto que não temia homem algum, mas uma simples viúva que vivia sendo perturbada pelo seu inimigo, ia diariamente pedir àquele Juiz para que ele fizesse justiça; depois de muito tempo o Juiz injusto resolveu fazer justiça para se ver livre da insistente viúva; e Jesus conclui a parábola afirmando que “quando o Filho do Homem voltar, será que vai haver fé sobre a Terra”, e com isto Jesus nos ensina a sermos insistentes para com Deus, rezando sempre, pedindo a Deus tudo aquilo que precisamos, agradecendo tudo aquilo que recebemos de Deus, comentando em oração com Deus tudo aquilo que vivenciamos, pedindo perdão a Deus por tudo aquilo que erramos, e agindo como uma pessoa de fé, como o Sr. Júlio, que eu mesmo conheci no município de Umburamas, BA, em que todas as manhãs ele, abre a porta da sua casa e agradece a Deus, pela sua vida, pela vida dos seus familiares e dos animais e plantas que possui. Louvado seja Deus para quem age assim.

A VIRTUDE DA GRATIDÃO





COMENTÁRIO DO EVANGELHO
Por Frei Severino Fernandes de Sousa, OFM

Lc. 17, 11 – 19
A VIRTUDE DA GRATIDÃO.

A gratidão é um bem, a ingratidão é um mau.
Há XXI séculos que a humanidade se divide entre aqueles que apreciam devidamente os favores recebidos e são gratos aos seus benfeitores; e os ingratos, que não demonstram reconhecimento de gratidão pelo benefício recebido.
A doença da lepra, na época de Jesus era muito grave, e mesmo na época de São Francisco, no século XIII, o leproso devia viver afastado da sociedade, longe dos aglomerados urbanos; foi por isto que os dez leprosos do evangelho de hoje gritaram de longe, ao ver Jesus: “Jesus, Mestre, tem compaixão de nós.”. E Jesus, de longe grita: “ide apresentar – vos aos sacerdotes.”. Acontece que, enquanto iam, os dez leprosos descobriram que estavam curados, que suas peles estavam limpas, mas sòmente um voltou para agradecer à Jesus o benefício recebido da cura da sua doença.
Devemos ser gratos aos mínimos benefícios que os outros nos oferecem.

QUEM SERÁ SALVO.?





COMENTÁRIO DO EVANGELHO
Por Frei Severino Fernandes de Sousa, OFM

Lc. 13, 22 – 30
QUEM SERÁ SALVO ?

A doutrina de Jesus é clara. A Resposta de Jesus para esta pergunta é clara. Praticar a justiça é o melhor meio para entrar no Reino de Deus.
Um grande brasileiro, baiano por sinal, jurisconsulto, assim como um bom estadista do seu tempo – Rui Barbosa – já dizia: “se a justiça é impossível, sê bondoso, que de ser bom, ninguém jamais se arrependeu.”.
Rui Barbosa aprendeu certamente, não só das Faculdades que freqüentou, mas também do próprio Senhor Jesus. Que nos ensinou a sermos bons. Bons cidadãos e bons patrícios no cuidados com as pessoas.
Um outro modo de ser salvo é procurar ser profeta no nosso tempo, ensinando o certo, dando esperança aos desanimados, e sendo fato de esperança e de otimismo onde pessimismo reina.
A salvação é para todos sem distinção, de credo, de raça, de nacionalidade, de sexo, de idade, de qualquer outra coisa.
A salvação eterna é coisa séria, pense nisto.

O REINO DE DEUS





COMENTÁRIO DO EVANGELHO
Por Frei Severino Fernandes de Sousa, OFM

Lc. 13, 18 – 21
O REINO DE DEUS

Ainda hoje, em pleno século XXI tem gente que ainda não sabe o que é o Reino de Deus; embora Jesus tenha se esforçado em explicar e os evangelistas tenham tido o cuidado de anotar as parábolas explicativas do Reino de Deus que Jesus nos ensinou; mas a melhor compreensão do Reino de Deus está inserido na oração que Jesus nos ensinou. ( Cfr. Lc. 11, 1 – 4 ).
O Reino de Deus é o Reino de paz, de justiça, de reconciliação, onde não há nem pobres, nem ricos, mas que as pessoas têm o necessário para o seu sustento a cada dia da sua vida; é ainda o Reino de Deus a firmeza de não cair em tentação na prática do mal, e ter a coragem de praticar sempre o bem para com todos; agindo assim compreendemos quando Jesus diz que o Reino de Deus se parece com a mulher que faz bolo, juntando três medidas de farinha e uma de fermento; e ainda como a semente de mostarda, que sendo pequenina, quando cresce abriga em si os pássaros e passarinhos. A sociedade que vive a doutrina do Reino de Deus, é uma sociedade feliz.

QUANDO DEVEMOS FAZER O BEM.?






COMENTÁRIO DO EVANGELHO
Por Frei Severino Fernandes de Sousa, OFM

Lc. 13, 10 – 17
QUANDO DEVEMOS FAZER O BEM ?.

A doutrina de Jesus é clara. Devemos fazer o bem sempre que pudermos, em qualquer lugar onde estivermos, e não levar em consideração as opiniões dos adversários; pois fazendo sempre o bem, também os adversários acabarão concordando que fizemos o bem não para o nosso bem, mas para o bem do próximo.
Não devemos nos intimidar com a doutrina de ninguém assim como Jesus, mesmo sendo Judeu, não se intimidou com a doutrina ensinada e praticada pelo judaismo.
Ser encurvado como aquela mulher encurvada que por dezoito anos não conseguia andar corretamente; não só no plano físico, mas também no plano de ser submissa ao sistema errado que nos cerca; às vezes por falta de visão do acerto de Deus na sociedade. Jesus veio trazer esta visão do bem comum, da prática do bem. Louvado seja Deus quem sabe louvar a Deus fazendo o bem à todos.

MAIS UMA OPORTUNDIADE.




COMENTÁRIO DO EVANGELHO
Por Frei Severino Fernandes de Sousa, OFM

Lc. 13 1 – 9
MAIS UMA OPORTUNIDADE.

O número três na cultura judaica significa pleno, cheio, total, completo.
Jesus nos evangelho de hoje nos ensina a tirarmos lições com a vida, observando os acontecimentos sociais.
Na época de Jesus Pilatos matara alguns galileus e profanou a oferenda a Deus com o sangue desses galileus; lembrou ainda Jesus os dezoito judeus que morreram na cidade de Jerusalém, quando a torre de Siloé caiu. Nenhum desses mortos eram mais pecadores do que os que ficaram vivos, contudo Jesus exorta para a conversão das pessoas a fim de não acontecer coisa pior com elas.
Observando o que acontece ao nosso redor descobrimos como Deus é bom e nos dá mais uma oportunidade para viver e conviver com ele e com os homens.
A parábola da figueira é sintomática. Depois de ter importunado completamente o dono, não lhe oferecendo frutos, a ponto ordenar ao administrador da sua fazenda que a cortasse; inesperadamente o administrador da fazenda pede ao seu patrão que deixe a figueira por mais alguns anos, a fim de ver se ela finalmente irá dar frutos, só então é que, no caso da figueira não der frutos nos anos seguintes, que a figueira será arrancada. O dono da fazenda aceita a sugestão; assim Deus aceita a sugestão de pouparmos nesta vida com a condição que possamos nos converter.

RECONCILIAÇAO




COMENTÁRIO DO EVANGELHO
Por Frei Severino Fernandes de Sousa, OFM

Lc. 12, 54 – 59
RECONCLIAÇÃO.

Jesus no evangelho de hoje nos orienta como devemos conviver na sociedade. Estarmos sempre atentos não só para a meteorologia do dia seguinte como é anunciado na mídia, mas também estarmos atentos com o relacionamento humano, e não deixar que o relacionamento humano chegue a se desgastar a ponto de ser preciso de resolver as questões diante de um juiz, se isto acontecer disse Jesus: procuremos nos reconciliar com o adversário enquanto é tempo.
Neste século XXI a reconciliação é um ponto principal para a boa convivência das pessoas;
Com a reconciliação somos introduzidos novamente no seio da sociedade e da Igreja.
Jesus Cristo, que nos reconciliou com Deus, tem toda autoridade para no evangelho de hoje nos pedir que nos reconciliemos com os irmãos em geral.